Um mestre judeu chamado Naftali de Ropshitz um dia repreendeu o filho de dez anos:
- Isso não está bom! O que faz não está nada bom!
- Não possa fazer nada - respondeu o menino. - Foi o instinto do mal que me possuiu! Ele é mais forte do que eu!
- Está bem, justamente - disse-lhe o pai. - Tome o exemplo desse instinto do mal: ele pelo menos faz bem o seu trabalho!
- É verdade - disse-lhe então o menino -, mas ele não está submetido a um instinto do mal que o obriga a fazer o bem!
CARRIÉRE, Jean-Claude. Contos filosóficos do mundo inteiro, São Paulo: Ediouro, 2008, p. 136.
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